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Asma: Sintomas, Diagnóstico e Tratamento

A Asma (também chamada de “bronquite alérgica” ou “bronquite asmática”) é uma doença que acomete os pulmões, acompanhada de uma inflamação crônica dos brônquios, que são os tubos responsáveis por levar o ar para dentro dos pulmões. Graças aos avanços da medicina nas últimas décadas, atualmente entende-se melhor suas causas e mecanismos envolvidos, o que permitiu o surgimento de novos medicamentos e tratamentos. Contudo, apesar da evolução, a asma ainda hoje é uma doença problemática e que pode levar à morte.Homem com Asma utilizando bombinha_

Sintomas da Asma:

É um processo que afeta todo o mecanismo respiratório, aumentando a produção de secreções, que prejudicam a passagem de ar. O asmático sofre com tosse frequente, prolongada, geralmente durante a noite, mas nem sempre com catarro; dificuldade para respirar, chiado e cansaço. Esses sintomas podem aparecer juntos ou ocorrer isoladamente. A existência de tosse crônica ou falta de ar ao praticar exercícios físicos também podem ser sintomas de Asma.

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Diagnóstico da Asma

O diagnóstico da Asma é realizado a partir da história que o paciente conta para o médico e por observações feitas durante o exame clínico. Como citado anteriormente, chiado, tórax exageradamente cheio de ar, presença de rinite alérgica (nariz escorrendo, entupimento e espirros repetitivos) e existência de familiares com doenças alérgicas e asma. Exames para alergia e provas de função respiratória auxiliam no diagnóstico.

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O que desencadeia a Asma

A asma pode ser causada por vários fatores, como:

– Infecções: viroses, como gripes e resfriados, ou ainda as sinusites;
– Alergia: poeira, ácaro, mofo, pólen, fezes de barata, pelos de animais;
– Mudanças de tempo;
– Fumaça;
– Poluição;
– Cheiros fortes;
– Esforço físico;
– Exposição ao ar frio.

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Tratamento da Asma

Em geral, utilizam-se medidas como a higiene do ambiente, uso de medicamentos e vacinas para alergia. A maioria dos pacientes com asma é tratada com dois tipos de medicação:

(1) medicação chamada controladora ou de manutenção, que serve para prevenir o aparecimento dos sintomas e evitar as crises de asma.

(2) medicação de alívio ou de resgate, que serve para aliviar os sintomas quando houver piora do quadro.

As medicações controladoras reduzem a inflamação dos brônquios, diminuem o risco de crises de asma e evitam a perda futura da capacidade respiratória. O uso correto da medicação controladora diminui muito ou até elimina a necessidade da medicação de alívio.

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Prevenção

A poeira doméstica é constituída por uma mistura que inclui pele morta que cai das pessoas, fibras de carpetes e estofados, terra trazida por sapatos, partículas trazidas pelo vento de fora da residência, vegetais, fungos, bactérias, além de insetos e ácaros (principais responsáveis por sintomas alérgicos). É considerada o principal agente desencadeador de alergia e crises asmáticas, por isso é importante deixar o ambiente o mais higiênico possível, a fim de evitar que a pessoa entre em contato com esses elementos. É recomendado que não haja fumantes no ambiente domiciliar; animais devem ser mantidos fora de casa, ou no mínimo não entrarem nos quartos de dormir.

Recapitulando:

– Deixar o ambiente de convívio diário, principalmente o quarto, bem limpo e arejado;
– A limpeza deve ser diária com aspirador de pó (de preferência que tenha o filtro HEPA) e pano úmido, sem produtos com cheiro forte;
– Não usar vassouras nem espanadores, pois espalham a poeira fina, que ficará em suspensão e voltará a se depositar;
– Retirar tapetes, carpetes, cortinas, almofadas, estantes com livros, enfim, tudo que facilite o acúmulo de pó.

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Fontes:

Ministério da Saúde
Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia
Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia

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